sexta-feira, 30 de abril de 2010

Esplanada sobre o mar


A rapariga estava sentada numa mesa e nessa mesa estava um guarda sol.
Ela pediu um refresco ao empregado.
O mar estava com uma certa neblina, o sol espelhava no mar.
Na praia onde não havia mais nada, a água tinha espuma e o ruído era continuo.
A rapariga de vez enquanto olhava para a porta e para o relógio, a rapariga tinha uma pele morena e uns olhos azuis brilhantes, e é então que entra um rapaz.
À porta da esplanada localizou a rapariga. As mesas estavam ocupadas de gente jovem vestida com fatos de banho.
-Desculpa. - disse ele.
- Por que me tas a pedir desculpa? - disse ela admirada.
- Eu devia ter te guardado um lugar na mesa, só que estes jovens vieram logo ocupar as mesas. Mas tenho uma ideia! Vamos sair da esplanada e dar um passeio á beira mar.
- Pode ser! Está-me a apetecer sair desta confusão e ir para um sitio mais calmo. - disse ela entusiasmada.
Entretanto os dois jovens chegaram á beira do mar e sentaram-se um lado do outro olhando o mar.
- Quando estamos ao pé do mar ficamos mais serenos e tranquilos. - disse ele num ar fascinado.
Eles aproximavam-se um do outro, mas ainda não sabiam que estavam apaixonados um pelo outro. Entretanto um deles disse:
- Está muito calor aqui. - disse ele num ar atrapalhado.
- Sim, sim tens toda a razão!
O ambiente está a ficar quente e com amor a pairar no ar, mas a relação entre eles os dois não podia ser só de olhares, algum dos dois tinha que dar o primeiro passo.
- Tenho que te dizer uma coisa, eu gosto de ti. - disse ele num ar envergonhado e atrapalhado.
- Eu também gosto de ti, já algum tempo. - disse ela num ar envergonhado.
- Desculpa não ter te dito mais cedo, mas a timidez tomou conta de mim. - disse ele.
- Eu também sou muito timida e não te tinha dado nenhum sinal que gostava de ti. - disse ela.
E foi nesse instante que surgiu o primeiro beijo.
Foi desse momento para a frente que os dois jovens começaram a sua relação.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Pop - Arte


A chamada Pop Art representou uma reacção à arte abstracta através de um regresso ao figurativo, convocando temas intimamente ligados ao quotidiano urbano.

Surgiu a cerca de 1959 na Inglaterra e, sobretudo, nos Estados Unidos, onde foi rapidamente assimilada como expressão da cultura popular americana. Tecnicamente, a pintura pop move-se entre as colagens, a fotomecânica e a pintura lisa sobre elementos recortados.

Roy Lichtenstein, nascido em Nova Iorque, é o genuíno representante da integração da banda desenhada na estética da Pop Art. De facto, as figuras de banda desenhada são em geral estereótipos, pois o seu significado depende da aparência: uma rapariga bonita tem de ser uma boa menina, a menos que lhe seja acrescentado qualquer sinal maléfico para a distinguir.

O contorno a preto, a escolha limitada a cores industriais, o recurso a técnicas de impressão e a padrões de pontilhados, são outros dos traços das suas pinturas da banda desenhada. Lichtenstein acentua ainda os clichés desta pela utilização de cores primárias, fortes, contraste e um impressionante desenho unificador.